Os desafios enfrentados pelas empresas no mundo contemporâneo são enormes, geram medo, estupefação e desorientação diante de um cenário cada vez mais fluido, inconstante e relativo. Os gestores, principalmente das empresas mais antigas, oriundas do modelo século vinte de administração, correm desesperadamente atrás dos novos processos inter-relacionais que garantam a sobrevivência do modus operandi da organização e sua rápida adaptação às demandas atuais de mercado. Não é tarefa fácil. Na verdade, é hercúlea.

Sobreviver nesta nova realidade exige esforço e mudanças estruturais, que impactam profundamente nos conceitos de administração. Hoje, as ferramentas tradicionais de relação com o mercado não são mais eficientes. A adaptação aos novos tempos se faz necessária, e para ontem. Não há mais espaço para a teimosia em insistir num sistema antiquado, onde as organizações se movem hierarquicamente, em processos lentos e tomadas de decisões centralizadas, sem a participação efetiva do público interno, ou seja, dos empregados.

É urgente dar o “pulo do gato”. Porém, nenhuma empresa conseguirá realizar tal feito se não contar com ajuda, com instrumentos e agentes transformadores que tragam para dentro da organização os novos conceitos de relacionamento com o mercado. Para mudar e, principalmente, inovar, a empresa deve se abrir ao mundo, buscando a maneira correta de gerenciar seus objetivos diante das expectativas do presente. Enquadrar-se num ambiente desafiador e mudar completamente a estrutura interna baseada em processos gerenciais conservadores e burocráticos, destravando a criatividade interna e o relacionamento franco com seus clientes, torna-se a ação decisiva para a sobrevivência e a capacidade de competitividade. Diante do exposto, como realizar as mudanças necessárias? Só há um caminho: a busca do conhecimento.

O conhecimento é o caminho para a transformação. Para obtê-lo num mundo corporativo, é preciso uma ação coletiva e abrangente. Um processo de aprendizado dinâmico e orientado a todo o grupo de colaboradores, de forma que todos possam convergir para o mesmo caminho. Nesta busca pelo norteamento das ações a serem desenvolvidas, a forma correta é o uso de ferramentas que coloquem a empresa diante de profissionais externos capazes de trazer os fundamentos das novas práticas de mercado.

Treinamento é a palavra-chave. Quanto mais treinamento a empresa se dispor a receber para seus integrantes, mais efetiva será a integração ao mundo moderno. Neste aspecto, o uso de mentoria e palestras específicas são ferramentas poderosas e indispensáveis a fim de oxigenar a corporação com novos conceitos e ideias que a levem a um novo posicionamento em seu market share. 

Estes recursos são altamente eficazes diante de um cenário que exige rápida adaptação. Não há tempo de parar o carro para trocar o pneu, é preciso fazê-lo com o carro andando. Tais tipos de treinamentos engajam rapidamente as equipes e setores da empresa, gerando uma otimização do conhecimento necessário para a geração de resultados transformadores. Palestras impactantes, orientadas não somente a equipe de vendas, mas a todos os funcionários; mentorias trabalhadas com grupos específicos, analisando e apontando processos a serem melhorados, identificando descontentamentos e conflitos, gerando soluções aplicadas de imediato, podem causar uma verdadeira revolução no ambiente interno e a sincronia premente para a nova realidade que se apresenta.

As palestras são o pontapé das mudanças. Do mesmo modo, realizar um trabalho de mentoria, para o apontamento das especificidades de cada departamento e os problemas que cada um enfrenta, é o próximo passo. A observância do Coach (ou Mentor) diante dos grupos em atividade é de fundamental importância para “calibrar” as ações a serem desenvolvidas e ajustar possíveis desalinhamentos entre os setores da empresa. A partir do momento em que a empresa lida com seu grupo interno e começa o período de transformação, sua comunicação com seu target muda exponencialmente, apresentando oportunidades únicas de crescimento, fixação da marca e, mais ainda, de sustentação neste mercado volátil e ávido por inovação.

Gilberto Rocha Jr.